A história de Hong Kong é, na verdade, a história de dois estados. Seu aparecimento está associado à Segunda Guerra do Ópio. Foi em 1860 quando a China foi derrotada. Então o Império Qing existia lá.
Entre o Reino Unido e a China
O Tratado de Pequim transferiu as ilhas dos Cortadores de Pedra e da Península de Kowloon (parte do território) para a Grã-Bretanha em posse perpétua. Já em 1898, a Grã-Bretanha arrendou o território adjacente da China, localizado na parte norte da Península de Kowloon, por 99 anos. Junto com ela, a ilha de Lantau foi alugada. Os britânicos o chamaram de Novos Territórios.
A data da devolução de Hong Kong à China foi fixada pela Declaração Conjunta Sino-Britânica. Só foi possível assiná-lo após longas negociações. Então, alguém os chamou apropriadamente de "guerra de palavras". Este evento ocorreu em 19 de dezembro de 1984 em Pequim.
A República Popular da China recebeu o território bem desenvolvido de Hong Kong em 1997, após sua transferência oficial. O mérito dos inquilinos foi que o sistema educacional britânico foi introduzido na colônia. O século 19 passou na ausência de comunicação entre a população chinesa local e os europeus ricos, cujas casas ficavam perto do sopé do Victoria Peak. Não houve conflitos e confrontos. Mas a guerra fez seus próprios ajustes: os agressores japoneses invadiram Hong Kong em 1941. Durante a guerra, a população diminuiu quase dois terços. Quando o Japão se rendeu, a Grã-Bretanha novamente se tornou o senhor do território.
O afluxo de pessoas aqui começou durante a guerra civil na China. A massa de emigrantes foi para a "ilha livre", não aceitando as condições dos comunistas. Como os expatriados eram industriais, eles contribuíram para o crescimento econômico de Hong Kong. O padrão de vida aqui melhorava a cada ano, o que não ajudava, porém, a evitar os motins que aqui aconteceram em 1967. A revolta durante este ano foi, no entanto, acalmada. 1974 foi marcado pelo combate à corrupção. 1975 foi um marco na solução dos problemas dos refugiados vietnamitas. 1979 será lembrado pela organização de uma zona econômica livre na fronteira com a China.
Planos para o futuro
Já duas décadas antes do fim do contrato de arrendamento, os britânicos pensavam em como tornar a transição de Hong Kong para a China indolor para os cidadãos. E então tive que me sentar à mesa de negociações. Os britânicos propuseram não alterar as leis nesta zona especial por mais 50 anos após a transferência. Afinal, toda a história de Hong Kong resumidamente se resumia ao fato de que aqui, além de uma economia altamente desenvolvida, uma boa base legislativa também foi criada.
O resultado dessas difíceis negociações foi a posição atual de Hong Kong, que continua sendo um destino financeiro, comercial e turístico atraente - uma zona especial dentro da China.