Descrição da atração
Além da natureza selvagem africana, o Zimbábue também é famoso por sua cultura antiga e distinta. Acredita-se que o Grande Zimbábue tenha sido o principal santuário e centro de culto dos ancestrais Shona (povo Bantu). A cidade foi fundada ca. 1130 d. C. NS. e existiu por dois a três séculos. Antigamente, era o centro do estado Monomotapa, também conhecido como a potência do Grande (Grande) Zimbabwe, Muene Mutapa ou Munhumutapa. Em certa época, acreditava-se que era aqui que as famosas minas do rei Salomão estavam localizadas. Muitos monumentos desta antiga civilização foram preservados no território do país.
O monumento, classificado como Património Mundial pela UNESCO em 1986 e localizado 28 km a sul de Masvingo, é conhecido pelo seu esplendor desde o século XVI, quando, graças aos viajantes portugueses, a sua existência se tornou conhecida fora do continente africano. Espalhado por uma área de 720 hectares, o Monumento é uma arquitetura impressionantemente majestosa de pedras antigas e geralmente é dividido em três conjuntos arquitetônicos. O complexo da colina, ou forte da colina, é uma série de paredes de pedra que formam uma elipse e estão empilhadas em uma rocha de 80 metros.
As Grandes Muralhas são uma estrutura maciça com uma circunferência de cerca de 255 m, uma altura de 10 m e em alguns locais até 5 m de largura. O complexo do vale são as ruínas localizadas entre os dois primeiros complexos, onde se encontra uma gravura do Pássaro de O Zimbábue, que mais tarde se tornou o símbolo do país, foi descoberto. Essas paredes são os principais vestígios de uma grande cidade habitada nos séculos 13 a 15, com uma população estimada em cerca de 20.000. A população da cidade vivia em cabanas de palha construídas com base em dagi (uma mistura de alumina e cascalho), e os governantes e nobres viviam em edifícios feitos de paredes de pedra.