História de Copenhague

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Vídeo: CULTURA E HISTÓRIA NA DINAMARCA | VIAGEM COPENHAGEN 2024, Setembro
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foto: História de Copenhague
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Copenhagen é a capital e a maior cidade da Dinamarca, bem como uma das cidades mais bonitas e interessantes da Europa, com muitos monumentos históricos, culturais e arquitetônicos diferentes.

A pesquisa arqueológica mostrou que um pequeno assentamento no local da moderna Copenhague existiu na virada dos séculos 10-11 e, muito provavelmente, foi fundado por Sven I Barba-Forquilha. Oficialmente, a data de fundação de Copenhague é 1167, e seu fundador é o bispo Roskilde (a antiga capital da Dinamarca) Absalon, que na época também era conselheiro do rei Valdemar I, o Grande, recebeu uma ordem do monarca para construir e bem fortificar a cidade na costa leste da ilha da Zelândia, a fim de garantir o controle e a proteção do estreito de Øresund. Assim, sob a liderança do Bispo Absalon, uma fortaleza foi construída na pequena ilha de Slotsholmen, que se tornou um posto avançado de Copenhague.

Meia idade

Copenhagen cresceu e se desenvolveu rapidamente e já em 1254 recebeu o status de uma cidade e uma série de privilégios. Tendo em conta a posição estratégica da cidade e as suas "perspectivas", não é surpreendente que Copenhaga sempre tenha estado na esfera de interesses da Liga Hanseática, após mais um ataque do qual, aliás, em 1369, a cidade e a fortaleza de Absalona foi completamente destruída. Em 1397, em oposição à Liga Hanseática, Dinamarca, Noruega e Suécia aderiram à chamada União Kalmar, na qual a Dinamarca assumiu uma posição de liderança.

Em 1410, no sítio das ruínas da antiga fortaleza, iniciou-se a construção do castelo, dentro de cujas muralhas, já em 1416, se situava a residência real de Éric da Pomerânia. Em 1443, Copenhague recebeu oficialmente o status de capital. Em 1448, a primeira cerimônia de coroação ocorreu em Copenhague, e Christian I, o fundador da dinastia de Oldenborg, subiu ao trono. Em 1479, Christian I fundou a primeira universidade na Dinamarca - a Universidade de Copenhague, que hoje é uma das universidades mais antigas na Europa.

Em 1536, a onda da Reforma atingiu Copenhague, o que resultou na queda do catolicismo e no estabelecimento do luteranismo como religião oficial da Dinamarca. Depois que a agitação diminuiu, a cidade continuou a se desenvolver e a expandir significativamente suas relações comerciais. As principais transformações da cidade começaram em 1588 com a ascensão ao trono de Christian IV (1588-1648). Este período da história da cidade foi marcado pela construção do Arsenal, da Bolsa de Valores Börsen e da construção do observatório (Torre Redonda), a fundação da empresa de comércio internacional Danish East India Company (1616), entre outros projetos de grande escala como o castelo de Rosenborg, a cidadela Kastellet e o distrito de Christianshavn (os dois últimos foram concluídos já os sucessores de Christian IV).

Altos e baixos

O século 18 trouxe a praga (1711) e um grande incêndio (1728) para Copenhague, que destruiu cerca de 30% dos edifícios da cidade. Infelizmente, uma grande parte da Copenhague medieval foi perdida para sempre. O trabalho de restauração e novos projetos mudaram significativamente a aparência arquitetônica de Copenhague. Entre as decisões de planejamento urbano mais interessantes e grandiosas em Copenhague no século 18, pode-se destacar a construção da residência real de Christiansborg e do prestigioso distrito de Frederiksstaden, que hoje é considerado um dos complexos Rococó mais destacados da Europa. A inauguração do Teatro Real Dinamarquês em 1748 também foi um evento importante para a cidade. Copenhague foi seriamente danificada pelos incêndios de 1794-1795.

O início do século 19 também foi extremamente difícil para Copenhague. A famosa batalha naval em abril de 1801 entre as frotas inglesa e dinamarquesa, bem como o bombardeio de Copenhague em 1807 (que foi uma espécie de ataque preventivo dos britânicos após a decisão da Dinamarca de aderir ao bloqueio continental conduzido pelo imperador francês Napoleão contra o Grande Grã-Bretanha), certamente teve uma série de consequências negativas. A Dinamarca, que antes havia mantido a neutralidade, viu-se atraída para as guerras napoleônicas como parte da guerra anglo-dinamarquesa, ao final da qual estava praticamente à beira de um colapso financeiro e político, o que consequentemente afetou Copenhague.

E, no entanto, apesar de uma série de desastres, o século 19 ficou para a história como a "Idade de Ouro da Dinamarca", refletindo-se na pintura, arquitetura, música e literatura. Na segunda metade do século 19, Copenhague expandiu significativamente suas fronteiras e experimentou uma forte onda de industrialização, que transformou a cidade em um grande centro industrial e administrativo no início do século 20.

Na Primeira Guerra Mundial, a Dinamarca era neutra e Copenhague floresceu por meio do comércio com a Grã-Bretanha e a Alemanha. Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi ocupada pelos alemães e sofreu uma destruição significativa. Logo após o fim da guerra, foi desenvolvido um projeto inovador para o desenvolvimento de Copenhague, conhecido como Finger Plan, cuja implementação teve início já em 1947.

Hoje, Copenhague é o centro político, econômico e cultural da Dinamarca, um dos principais centros financeiros do norte da Europa, bem como uma das cidades mais ricas e caras do mundo.

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