Descrição da atração
O Aqueduto Aguas Librish (literalmente - "aqueduto das águas livres") é considerado uma das estruturas mais interessantes de Lisboa. Esta impressionante estrutura de engenharia faz parte do sistema de abastecimento de água de Lisboa e atravessa o Vale de Alcântara na parte noroeste de Lisboa.
O aqueduto é constituído por 35 arcos, dos quais 21 são semicirculares, 14 são lancetas, o mais alto dos quais tem 62 metros e 33,7 metros de comprimento. O aqueduto não foi danificado durante o terramoto de Lisboa em 1755 precisamente devido ao seu desenho. O comprimento do aqueduto é de 941 metros. Basicamente, ele corre no subsolo e de vez em quando vem à tona na forma de arcadas grandiosas.
O aqueduto foi construído durante o reinado de Juan V, famoso por seu amor por tudo que é grande e majestoso. O surgimento do aqueduto resolveu o problema de escassez de água na cidade, que era especialmente agudo no verão. A construção começou em 1731 e o trabalho durou décadas. A construção foi supervisionada pelo engenheiro português Manuel de Maya, que mais tarde participou activamente na restauração de Lisboa após o terramoto de 1755. A água do aqueduto entrava no reservatório de Mahe Aguash e de lá era distribuída por toda a cidade.
Até meados do século XIX, foi aberta uma passagem pedonal ao longo do aqueduto. Mas depois da operação do famoso assassino Diogo Alves (roubando vítimas e atirando-as ao chão), e também de suicídios mais frequentes, a passagem de peões foi encerrada. Hoje o aqueduto está aberto apenas para grupos organizados que combinam com a excursão com antecedência.