Descrição da atração
O aniversário do Museu da Música é 1911. Foi então que Michelangelo Lambertini, musicólogo, começou a coletar um acervo de instrumentos musicais, partituras e mostras iconográficas, que se espalhavam por diversas organizações sociais e religiosas, de forma que estavam todos em um só lugar, um museu. Um pouco depois, juntou-se a Antonio Carvalho Monteiro, o colecionador que adquiriu a coleção de Alfred Kyle, que ia ser retirada do país. Todos os colecionáveis foram montados e mantidos em um prédio da Rua do Alecrim.
Lambertini e Monteiro morreram em 1920 e o projeto do museu foi suspenso. Em 1931, o curador do Museu e Biblioteca do Conservatório Nacional, Thomas Borba, descobriu o acervo e deu continuidade à sua ampliação, adquirindo o restante do acervo de Monteiro de seus herdeiros.
O museu mudou periodicamente, conforme o número de exposições aumentava. Em 1994, o Museu da Música foi inaugurado em um novo local - underground. O museu está instalado em dois pisos adaptados da ala oeste da estação de metro Alto Dos Monjos. Para além do facto de o acervo do museu incluir instrumentos musicais, entre as exposições encontram-se também documentos impressos e manuscritos, uma extensa biblioteca musical com mais de 9.000 obras. Existem muitas cerâmicas, esculturas, fotografias, gravuras e pinturas.
A coleção de instrumentos musicais do museu é uma das mais ricas da Europa e inclui mais de mil instrumentos dos séculos XVI-XX. Entre os instrumentos musicais estão o famoso piano Boisselot et Fils, que Franz Liszt trouxe da França em 1845, e o violoncelo de Antonio Stradivari, que pertenceu ao rei Luís, que o tocava. À parte, importa referir que existem apenas duas cópias do oboé de Eichentopf do século XVIII no mundo, e uma dessas cópias encontra-se no Museu da Música de Lisboa.