Descrição da atração
O mosteiro dominicano de Santa Maria da Vitória é mais conhecido como mosteiro da Batalha. O mosteiro foi construído para comemorar a batalha entre as tropas portuguesas e castelhanas em 1385 em Aljubarrota. O rei João I de Portugal prometeu construir um mosteiro em homenagem à Virgem Maria se os portugueses vencessem a batalha. Um ano após a vitória, iniciou-se a construção do mosteiro, que terminou apenas no início do século XVI.
A construção do mosteiro é um dos melhores exemplos da conjugação do gótico tardio com o manuelino na arquitectura portuguesa. Mais de 15 arquitectos trabalharam na construção deste edifício único, mas nunca foi concluído, pois durante o reinado de D. Manuel I, todos os esforços se concentraram na construção de um mosteiro em Lisboa.
O terremoto de Lisboa em 1755 não causou muitos danos ao edifício. Danos mais graves foram causados em 1810-1811 pelas tropas napoleônicas lideradas pelo marechal André Massena, que saquearam e incendiaram o mosteiro. Em 1834, os dominicanos foram expulsos do mosteiro, que logo caiu na desolação. Em 1840, o rei Fernando II iniciou os trabalhos de restauro, que prosseguiram até ao início do século XX.
A igreja do mosteiro não possui torre sineira. O portal principal foi erguido sob a direção de Huget, e a decoração do interior foi realizada com a participação de Boytak com notável influência renascentista. Todo o interior da igreja é permeado por um espírito místico: postes ritmicamente posicionados sustentam uma abóbada gótica com pináculos de renda de pedra, estátuas em nichos instaladas ao longo das naves laterais, a luz flui pelos vitrais em arco. Capela-mor decorada com vitrais manuelinos. A igreja possui a Capela do Fundador (Capela do Fundador) e a Capela das Imperfeitas (Capelas Inacabadas). As Capelas Inacabadas contêm os restos mortais do Rei D. Duarte I.