Descrição da atração
Em 1921, para comemorar o centenário da independência do Peru, a sociedade italiana de emigrantes liderada por Don Gino Salochi doou muito dinheiro para organizar um museu de arte italiana em Lima. O projeto do edifício foi encomendado pelo arquiteto milanês Gaetano Moretti, e a seleção das exposições para o museu foi encomendada pelo crítico de arte Mario Vannini Parenti.
A apresentação oficial do museu e de seu acervo ocorreu em 11 de novembro de 1923. No design e nos elementos decorativos do edifício, a influência da arte italiana do passado é perceptível: elementos da arquitetura de Bramante, relevos e detalhes decorativos inspirados nas obras de Donatello, Ghiberti, Michelangelo e Botticelli. Na fachada do prédio, há duas telas de mosaico gigantes que retratam as figuras históricas mais famosas da Itália.
O museu exibe obras de artistas contemporâneos de todas as regiões da Itália. Consultor do museu - renomado escritor, crítico de arte e jornalista italiano Hugo Ogetti adquiriu cerca de 200 obras para o museu, incluindo esculturas, pinturas, gravuras, desenhos e cerâmicas de mais de 100 artistas italianos. Assim, o Museu de Arte Italiana de Lima torna-se um repositório único da arte contemporânea italiana do século 20, apesar da ausência de obras de vanguarda na coleção. Em 1989 e 1990, o acervo do museu foi reabastecido com mais 35 obras.
Em 1972, o museu foi transferido para a gestão do Instituto Nacional de Cultura (desde 2010 é o Ministério da Cultura do Peru). Os trabalhadores do museu envidam grandes esforços para preservar a coleção para a posteridade. Todo o trabalho realizado até agora foi possível graças à constante cooperação com a Embaixada da Itália e à inestimável ajuda dos patronos do Museu de Arte Italiana.
Vale destacar que este é o único museu do país com um acervo de mais de 200 pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e cerâmicas de artistas italianos. Em 1974, o Museu de Arte Italiana de Lima foi declarado patrimônio cultural do Peru.